Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi. Mário de Andrade
quinta-feira, 22 de maio de 2014
olhares .plural.
A gente podia acreditar mais, mais em nós mesmos, em nós .plural. A questão aqui é sobre "errar", na verdade a questão aqui é sobre quem criou o limite para o certo, e que o errar vem assim entre aspas porque não há limites, logo não há errar. E aí a gente pode se desprender de tudo e voar sem medo de perceber de quem são as lembranças, porque não é sobre pertencer, uma lua tem tantos olhares invisíveis, uma qualquer coisa tem tantos olhares invisíveis, que seria pretensioso demais dizer que aquilo é de um olhar só, as lembranças são das coisas e não minhas, deixa que elas digam que mapas são esses, que caminhos eles me sugerem, aí eu escolho, ou me duplico, triplico em doze pra comer um pouquinho de tudo e chegar em vários patamares, mares, ares.
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