Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi. Mário de Andrade
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Arrepio
Por vezes preferi travar todas as palavras que insistiam em sair pela traqueia, só pra ver se conseguia ficar em silencio, internamente meu eu pulsava freneticamente e o silencio mesmo que forçado já não se avistava, lá pelas tantas o grito reverberou pelo corpo e saiu,livre, leve, solto! Arrepio! E a saudade havia se instalado de uma forma que nem o grito a tirou de lá, nem as soltas palavras clamando para que você fique,nem a vontade de pegar nos teus braços e dizer que enfrentaria o mundo, nem as cartas de amor que eu seria capaz de escrever e que escrevia mentalmente, todos os impulsos inúteis, preferi calar,engolir o grito e permanecer com a saudade dolorosa, eu para o norte,você para o sul, algum dia a gente se cruza e se arrepia!
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